A afirmação tem como base dados de países que já estão em processo de reabertura ou que nunca fecharam suas instituições de ensino
Por Redação Tullli
Em meio as incertezas sobre uma possível data do lançamento da vacina contra o coronavírus em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde começou a analisar as consequências da retomada de algumas atividades em todo o mundo, mesmo com o risco de transmissão da Covid-19.
Esse estudo revelou prognósticos animadores sobre uma possível volta às aulas, mesmo sem a existência de um medicamento eficaz contra o coronavírus. Nesta semana a Organização Mundial de Saúde enviou um recado claro para as autoridades de todo o mundo: os governantes devem priorizar a retomada das atividades escolares, e não de bares ou restaurantes.
Nesse momento, de acordo com a entidade é importante saber conviver com o novo coronavírus. Pela primeira vez, desde maio a agência atualizou as suas informações sobre como lidar com a presença da covid-19 e estabeleceu algumas recomendações a serem seguidas em um mundo sem vacina.
Sobre o retorno das atividades escolares, a OMS analisou que, em geral a maioria das evidências de países que reabriram escolas ou nunca as fecharam, sugere que as escolas não foram associadas a aumentos significativos na transmissão comunitária.
Ainda assim, a entidade reconheceu que, em locais de possível intensa transmissão do novo coronavírus, a opção por fechar uma escola deve ser considerada, principalmente em cidades ou países onde há um número crescente de mortes e índices elevados de pessoas internadas em hospitais. No entanto, a OMS alerta que fechar escolas deve ser considerado apenas como “última opção”.
Nos demais cenários, a entidade recomenda que professores e alunos sejam divididos em pequenos grupos, escalonando o início das aulas, intervalados, idas aos banheiros, refeições e horários de encerramento das turmas para evitar o contato entre os grupos, além de outras medidas.
